O VINGADOR DO FUTURO

Total Recall/EUA

Ano: 2012 - Dirigido por: Lise Wiseman

Sinopse: Doug Quaid (Colin Farrell) leva uma vida pacata. Ele mora na Colônia, trabalha em uma fábrica na Bretanha Unida e é casado com a bela Lori (Kate Beckinsale). Um dia, resolve visitar a Rekall, uma empresa que oferece aos clientes a inserção de memórias no cérebro, simulando viagens que não aconteceram de verdade. Doug se submete ao tratamento, mas durante a inserção algo dá errado e ele logo se vê cercado por policiais, os quais mata sem dó nem piedade. Sem saber o que está acontecendo, Doug foge para casa. Lá descobre que Lori também está contra ele e deseja matá-lo. Após escapar da esposa, Doug começa a decifrar o enigma: no passado ele foi um importante agente do chanceler Cohaagen (Bryan Cranston), com ligações entre os rebeldes que desejam a liberdade da Colônia.

“O Vingador do Futuro” de 1990 é um dos maiores clássicos do cinema de ficção científica e um dos mais elogiados filmes de Arnold Schwarzenegger. Como é moda em Hollywood realizar remakes trazendo sucessos do passado para a nova geração, a vez de “O Vingador do Futuro” ia chegar ora ou outra, e felizmente, esta nova versão ainda que falha consegue ser um filme bem competente onde respeita o clássico e empolga com ótimas cenas de ação e excelentes atores. 

Dirigido por Lise Wiseman, que comandou os primeiros “Anjos da Noite” e o excelente “Duro de Matar 4.0”, o medo de muitos era que este “O Vingador do Futuro” viesse a ser aquele amontoado de efeitos visuais e uma história pouco aprofundada, totalmente superficial que pouco adentrasse no contexto político existente tanto no livro de Philip K. Dick quanto no longa original dirigido por Paul Verhoeven. 

Na parte de roteiro o filme realmente pouco se aprofunda nas abordagens políticas em comparação com o filme de 1990, no entanto, mantém a base da trama e a desenvolve sempre com consistência, ritmo e coesão. As cenas de ação são empolgantes e muito bem realizadas, e Colin Farrell esbanja até mais carisma que Arnold, e sempre nos momentos mais dramáticos, obviamente, consegue ser bem melhor. 

Portanto, “O Vingador do Futuro” não é um clássico como o anterior, mas é eficiente e vale a pena ser conferido.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela