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segunda-feira, 29 de abril de 2013

A ENTIDADE

Sinister-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Scott Derickson

Sinopse: Ellison (Ethan Hawke) é um escritor de romances policias que acaba de se mudar com a família. No sótão da nova casa ele descobre antigos rolos de filme, que trazem imagens de pessoas sendo mortas. Intrigado com o que elas representam e com um estranho símbolo presente nas imagens, ele e sua família logo passam a correr sério risco de morte. Com Vincent D'Onofrio.


O diretor Scott Derickson sempre buscou investir sua carreira em filmes de suspense mesclado com o terror. Talvez o mais diferente dessa lista tenha sido o seu longa anterior “O Dia Em Que A Terra Parou”, remake do clássico de 1951. Mas os demais são obras que englobam esse gênero, exemplos: “Lendas Urbanas 2”, “O Exorcismo de Emily Rose”, “O Visitante” e “Medo e Obsessão”. 

Este “A Entidade” possui uma ideia que não é das mais originais. Uma família se muda para uma casa que há muitos anos aconteceu um terrível assassinato lá dentro. O pai da casa é um escritor que se mudou para a nova cidade em busca de inspiração para o seu novo livro, um romance policial. Porém, fatos estranhos começam a acontecer com sua família e na medida que segue sua investigação, irá descobrir a existência de uma entidade que age em crianças. 


A existência de uma casa, um escritor e crianças perturbadas são algo extremamente clichê em Hollywood. Mas apesar disso, aí que entramos no quesito direção. Derickson mostra não saber lidar com o suspense que a trama é capaz de proporcionar e muito menos com o tal ser presente ali. Alias, o fator sobrenaturalidade e espiritual é o que mais falta em “A Entidade”. 

Quando pensamos que algo de surpreendente irá acontecer, logo em seguida nada acontece. E o ritmo segue bem arrastado e pouco inspirado e vamos perdendo a empolgação com o desenrolar da história. 


Portanto, “A Entidade” é um exemplar descartável desse gênero cada vez mais banal em Hollywood. Ainda que bem feito e com a presença de Ethan Hawke no elenco, o filme é cansativo e em nada impressiona.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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