Oblivion-EUA
Ano: 2013 - Dirigido: Joseph Kosinski
Sinopse: 2077. Jack Harper (Tom Cruise) é o responsável pela manutenção de equipamentos de segurança em um planeta Terra irreconhecível, visto que a superfície foi destruída devido a confrontos com uma raça alienígena. O que restou da humanidade vive hoje em uma colônia lunar. Jack irá para este local daqui a duas semanas, já que está perto de terminar seu trabalho na Terra. Só que, um dia, ele encontra uma espaçonave que traz uma mulher dentro. Ao conhecê-la, tudo o que Jack sabe até então é posto em dúvida. É o início de uma jornada onde ele precisará descobrir o que realmente aconteceu no passado.
O diretor Joseph Kosinski estreou na direção em 2010 com “Tron – O Legado” e mostrou competência para ficção e conseguiu fazer um filme respeitoso ao clássico, porém, com o problema de ser longo e oscilar em seu ritmo. Mas ainda assim, mostrou ser um diretor promissor com uma visão definida e sabendo do que estava fazendo.
Neste “Oblivion”, Kosinski cria uma ficção cientifica instigante que desperta o nosso interesse. Homenageando clássicos como “Planeta dos Macacos” em toda a questão da Terra destruída e do desespero da solidão, até o humanismo existencial de "2001 – Uma Odisseia do Espaço". E ainda vi pitadas de “O Vingador do Futuro” e inspirações dos livros escritos por Philip K. Dick.
As cenas de ação de “Oblivion” são bem filmadas e toda a produção é de alto apuro técnico. Desde a devastação da Terra até os destroços da Lua no céu, “Oblivion” é uma ficção cientifica que desperta nossa atenção e interesse em querer saber mais daquela história e daqueles personagens.
O grande problema de Kosinski é justamente por optar seguir o caminho do óbvio usando em sua resolução clichês velhos e nada impactantes. O grupo de humanos sobreviventes na Terra, liderados pelo personagem de Morgan Freeman, estão ali apenas para revelarem o grande segredo ao herói, encabeçado por Tom Cruise, segredo este tão sem originalidade que fica óbvio desde bem antes de ser revelado.
E quando digo que o filme busca inspirações nas obras escritas por Philip K. Dick, autor de “O Preço do Amanha”, “Agentes do Destino” e “Blade Runner”, é porque o grande foco central da história sustenta-se em um romance, outro detalhe criado e desenrolado de forma clichê e sem impacto.
Portanto, em meio a ótimas ideias e belas homenagens, Kosinski se perde criando um filme aquém do que este poderia ter sido. Ainda que belo e envolvente, a impressão que fica ao término é de algo bacana e só, justamente por ser tão previsível e ter alguns problemas de ritmo.
Mas ainda assim “Oblivion” é uma ficção cientifica imperdível, com um Tom Cruise sempre competente e convincente, porém, infelizmente, nada memorável ou surpreendente.
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
Neste “Oblivion”, Kosinski cria uma ficção cientifica instigante que desperta o nosso interesse. Homenageando clássicos como “Planeta dos Macacos” em toda a questão da Terra destruída e do desespero da solidão, até o humanismo existencial de "2001 – Uma Odisseia do Espaço". E ainda vi pitadas de “O Vingador do Futuro” e inspirações dos livros escritos por Philip K. Dick.
As cenas de ação de “Oblivion” são bem filmadas e toda a produção é de alto apuro técnico. Desde a devastação da Terra até os destroços da Lua no céu, “Oblivion” é uma ficção cientifica que desperta nossa atenção e interesse em querer saber mais daquela história e daqueles personagens.
O grande problema de Kosinski é justamente por optar seguir o caminho do óbvio usando em sua resolução clichês velhos e nada impactantes. O grupo de humanos sobreviventes na Terra, liderados pelo personagem de Morgan Freeman, estão ali apenas para revelarem o grande segredo ao herói, encabeçado por Tom Cruise, segredo este tão sem originalidade que fica óbvio desde bem antes de ser revelado.
E quando digo que o filme busca inspirações nas obras escritas por Philip K. Dick, autor de “O Preço do Amanha”, “Agentes do Destino” e “Blade Runner”, é porque o grande foco central da história sustenta-se em um romance, outro detalhe criado e desenrolado de forma clichê e sem impacto.
Portanto, em meio a ótimas ideias e belas homenagens, Kosinski se perde criando um filme aquém do que este poderia ter sido. Ainda que belo e envolvente, a impressão que fica ao término é de algo bacana e só, justamente por ser tão previsível e ter alguns problemas de ritmo.
Mas ainda assim “Oblivion” é uma ficção cientifica imperdível, com um Tom Cruise sempre competente e convincente, porém, infelizmente, nada memorável ou surpreendente.
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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