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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O ATAQUE

White House Down-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: Roland Emmerich
Elenco: Channing Tatum, Jamie Foxx, Richard Jenkins

NOTA: «««««

Sinopse: O ex-miliar John Cale (Channing Tatum) tinha o grande sonho de entrar para a equipe do serviço secreto que protege o presidente dos Estados Unidos (Jamie Foxx), mas vê sua intenção ir por água abaixo quando não é aprovado na seleção. Sem saber como dar a notícia para sua filha, ele a leva para um passeio à Casa Branca. O que John não esperava era que neste mesmo dia o local fosse atacado por um grupo paramilitar fortemente armado. Com o governo tendo que enfrentar o caos na nação e o relógio correndo, cabe a John encontrar algum jeito de salvar o presidente do ataque.


Neste ano de 2013 tivemos dois filmes nas salas de cinema que invadiram e bombardearam a casa branca, e ambos com praticamente a mesma história. O primeiro foi “Invasão A Casa Branca”, lançado no inicio do ano, dirigido por Antoine Fuqua (de “Dia de Treinamento”) e onde se tira apenas o começo espetacular com uma invasão de tirar o fôlego. O resto vira um genérico de “Duro de Matar”, porém, mal feito e cheio de sentimentalismo barato que tira toda a empolgação mostrada no inicio. 

O segundo é este “O Ataque”, estrelado por Channing Tatum e Jamie Foxx, e dirigido por um diretor que sabe como destruir as coisas. Roland Emmerich foi o responsável por sucessos catástrofes como os muito bons “Independence Day” e “O Dia Depois de Amanhã”, e também pelo razoável “2012”. Portanto, ao saber que Emmerich dirigiria o projeto criei certa expectativa por confiar na capacidade do diretor em criar sequências de ação e saber lidar com efeitos especiais sempre de maneira a engrandecer as cenas. 


Não posso dizer que é culpa de “Invasão A Casa Branca”, mas “O Ataque” atinge o mesmo efeito do seu irmão quase gêmeo do inicio do ano. Além de ter reviravoltas praticamente iguais, o que torna certos momentos basicamente previsíveis e banais, o principal problema de “O Ataque” é o mesmo do seu antecessor deste ano: sentimentalismo demais! 

Inspirado nitidamente no primeiro “Duro de Matar”, este filme de Emmerich possui mais cenas de ação corpo a corpo e todas passadas de dia, o que torna a visibilidade bem melhor, mas o diretor insiste em cortas as cenas para momentos dramáticos e se esquece de focar no crescimento do seu clímax, algo no qual tornou o “Duro de Matar” de 1988 um filme tão inesquecível, pois era um verdadeiro clímax de quase duas horas. Aqui não temos isso, e no final nenhuma sequência de “O Ataque” fica na memória e saímos do cinema do mesmo jeito de quando entramos: vazios! 


Portanto, uma pena ter me decepcionado mais uma vez com Roland Emmerich. Gosto muito de Channing Tatum, acho um ator que vêm se mostrando muito melhor do que pensamos ser, e Jamie Foxx como sempre simpático e divertido, porém, o resultado final é um filme morno que não consegue empolgar. 

Dos dois filmes que tivemos este ano sobre o mesmo assunto, “Invasão A Casa Branca”, mesmo não sendo tão bom, consegue ao menos ter um começo que fica na memória. No mínimo isso!

Comentário por Matheus C. Vilela

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