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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PARA ROMA COM AMOR

To Rome With Love-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por> Woody Allen

Sinopse: O longa é dividido em quatro segmentos. Em um deles, um casal americano (Woody Allen e Judy Davis) viajam para Roma para conhecer a família do noivo de sua filha. Outra história envolve Leopoldo (Roberto Benigni), um homem comum que é confundido com uma estrela de cinema. Um terceiro episódio retrata um arquiteto da Califórnia (Alec Baldwin) que visita a Itália com um grupo de amigos. Por último, temos dois jovens recém-casados que se perdem pelas confusas ruas de Roma.


Depois do grande sucesso e dos inúmeros elogios que teve com “Meia Noite Em Paris”, era mais do óbvio que o próximo trabalho de Woody Allen seria comparado com o seu tão excepcional anterior, com isso, “Para Roma Com Amor” defini-se como um filme absolutamente inferior em todos os aspectos com “Meia Noite Em Paris”, porém, ainda assim, Allen continua divertido e realizando com simplicidade e competência o seu habitual senso de humor e olhar crítico com a vida. 

Adaptação livre da obra “Decamerão”, clássico literário escrito por Giovanni Boccaccio, “Para Roma Com Amor” se constitui de quatro histórias diferentes e todas se passando em Roma. O filme marca a volta de Allen como ator que não atuava em um filme desde "Scoop – O Grande Furo" (2006), e o cineasta aproveita não só para mostrar sua paixão pela cidade e sua história, como também o seu amor pela ópera e aversão a fama. 


O filme possui alguns problemas em relação ao surrealismo presente ali. Em minha opinião, Allen deixa certas coisas no ar e tudo acontece muito depressa. No entanto, o ritmo habitual do diretor, sua trilha sonora melódica e o talento e carisma de seu elenco que conta com Penélope Cruz, Alec Baldwin, Roberto Benigni, Ellen Page, Jesse Eisenberg e Judy Davis fazem a experiência de assistir “Para Roma Com Amor” tão prazerosa quanto tomar um sorvete ou se divertir com quem ama. 

Um trabalho nada ousado de Allen, mas não menos divertido.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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