Astérix et Obélix: Au Service de Sa Mahesté-FRANÇA
Ano: 2012 - Dirigido por: Laurent Tirard
Sinopse: 50 anos antes de Cristo. Julio César tem um enorme desejo de conquista. À frente de suas legiões gloriosas, ele decide invadir a Grã-Bretanha. Em pouco tempo domina todo o território, faltando apenas a pequena aldeia de Breton. Seu povo resiste bravamente, mas vai enfraquecendo. Eles, então, decidem buscar ajuda em outro povoado conhecido pela resistência aos romanos. É aí que surgem Asterix e Obelix, que irão levar um barril de poção mágica para a aldeia atacada.
Criado em 1959 pelos franceses Albert Uderzo e René Goscinny, os quadrinhos de Astérix e Obélix é um fenômeno em toda a Europa. A criação já vendeu mais de 400 milhões de exemplares e rendeu quatro longas metragens e um filme animado.
O mais bacana desse mundo criado por Alberto e René é a crítica construída em relação aos impérios e reinos existentes no período antes de Cristo. Enquanto toda a Gália é ocupada pelos romanos, uma aldeia resiste ao poder bélico de César com a força monumental proporcionada por uma poção mágica criada pelo grupo de gauleses.
No cinema, as histórias de Astérix e Obélix foram felizes em seus dois primeiros capítulos, “Astérix e Obélix Contra César” (1999) e “Astérix e Obélix: Missão Cleópatra” (2002), sendo este último o melhor de toda a franquia até hoje. Em 2008, após seis anos, lançaram “Astérix nos Jogos Olímpicos”, onde a franquia assume de vez ser uma comédia pastelão, mas sem o sarcasmo e irreverência dos dois anteriores. Mas era dinâmico e divertido, tendo participações especiais de Zidane e Michael Schumacher.
Chegando agora ao quarto filme este “Astérix e Obélix: Ao Serviço de Sua Majestade” consegue ser o mais cansativo e tedioso filme da franquia. Apostando em piadas com os costumes ingleses dessa vez, o filme soa perdido sem saber o objetivo de sua história, tendo a necessidade de todo instante mostrar algo engraçado. No fim, pouquíssimas piadas funcionam gerando um riso tímido e apagado.
Uma pena que personagens tão queridos e divertidos como Astérix e Obélix estejam caindo no comodismo de comédias clichês recheadas de gags repetitivas e sem contexto. Pena!
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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