Percy Jackson: Sea of Monsters-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: Thor Freudenthal
Elenco: Logan Lerman, Brandon T. Jackson, Alexandra Daddario.
NOTA: «««««
Sinopse: O aniversário de 17 anos de Percy Jackson (Logan Lerman) foi surpreendentemente calmo, sem ataques de monstros ou algo do tipo. Entretanto, uma inocente partida faz com que Percy e seus amigos se vejam desafiados a um jogo de vida ou morte contra um grupo de gigantes canibais. A chegada de Annabeth (Alexandra Daddario) traz ainda outra má notícia: a proteção mágica do Acampamento Meio-Sangue foi enveneada por uma arma misteriosa e, ao menos que seja curada, todos os semideuses serão mortos. Não demora muito para que Percy e seus amigos tenham que enfrentar o mar de monstros para salvar o local.
O primeiro filme de Percy Jackson, intitulado “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” fez relativo sucesso e recebido com críticas mistas. Dirigido por um diretor que entende como fazer uma aventura para a família, Chris Columbus, de filmes como “Harry Potter e a Pedra Filosofal” e “Esqueceram de Mim”, se remexeu com o orçamento de quase 90 milhões disponibilizado pela 20th Century Fox para criar um filme que fosse o precursor de uma nova franquia adolescente atualmente.
A série é baseada nos livros escritos por Rick Riordan e mistura elementos da mitologia grega dentro de um contexto moderno e atual. A ideia não deixa de ser bacana levando ao público adolescente um conhecimento de personagens mitológicos da Grécia, ainda que, claro, com suas estórias distorcidas e adaptadas para os personagens da trama.
Particularmente, “Percy Jackson e o Ladrão de Raios” não conseguiu me divertir nem alcançar o ápice de empolgação que geralmente esperamos em um filme de aventura. Com tramas bobas e diálogos pré prontos, outro quesito que prejudicou o filme foi o seu ritmo lento e pouco empolgante.
Por isso, fico feliz em dizer que esta continuação, dirigida agora por um tal de Thor Freudenthal consegue ser mais eficiente e divertido que o anterior. Obviamente que as situações continuam previsíveis e o roteiro envolto de diálogos clichês e sentimentais, e resoluções oportunistas, algo que me deixa tremendamente irritado e que torna ainda mais previsível o filme. No entanto, “Percy Jackson e o Mar de Monstros” investe especificamente na ação e na aventura, e nesse ponto, atinge um resultado mais eficiente, divertido e empolgante que o anterior.
Nunca li os livros de Riordan para relacionar os filmes com as obras literárias. Mas como telespectador, considero “Percy Jackson e o Mar de Monstros” uma Sessão da Tarde (no bom sentido) competente e divertida.
Comentário por Matheus C. Vilela
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