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sexta-feira, 31 de maio de 2013

BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS - PARTE 1

Batman: The Dark Knight Returns - Part 1
Ano: 2012 - Dirigido por: Jay Oliva

Sinopse:
A história mostra Bruce Wayne aposentado, aos 55 anos, tentando levar o que mais se aproxima de uma vida comum, mas a onda de crimes em Gotham City não o deixa em paz. Até que ele resolve vestir novamente o manto do morcego e, uma vez mais, perseguir os criminosos pelas ruas, o que desencadeará uma série de eventos que pode significar a destruição da cidade.


“O Cavaleiro das Trevas” escrita por Frank Miller talvez seja a mais icônica HQ já feita sobre o Batman, e influenciou, após o seu lançamento, as gerações seguintes tanto no universo dos quadrinhos quanto também do próprio cinema. 

O retrato de Miller para o Homem Morcego, como nunca antes visto, foi a de uma figura complexada e atormentada pelo seu passado e extremamente sombria e violenta, sem medo nem piedade de matar se for preciso. Claro que ver o Batman sofrendo por causa do seu passado não é nada novo, porém, Miller se aprofundou nesta questão trazendo maior dramaticidade ao personagem, que já velho, faz o governo dos EUA declará-lo um fora da lei e enviar o Superman para prendê-lo. 


Dirigido por Jay Oliva, que já dirigiu outros desenhos de super-heróis como “O Invencível Homem de Ferro”, “Tropas Estelares” e “Doutor Estranho”, ele faz aqui o seu trabalho mais significativo, baseado em uma obra de peso adorada por muitos. Oliva busca emular em inúmeros aspectos a obra de Miller, desde o visual até cenas homenageando momentos clássicos da HQ. 

Mas ainda assim, esta primeira parte, ainda que possuindo cenas de ação empolgantes e bem feitas, não impressiona como deveria. A impressão que tive é a de um filme fetiche, que se preocupa em se relacionar com o seu material de inspiração, mas esquece de criar uma desenvoltura jus para a história. 


Ainda que sério e extremamente violento, “Batman O Cavaleiro das Trevas – Parte 1” pouco se aprofunda nas motivações de seu herói para voltar à ativa e também nos acontecimentos que desencadeiam as cenas de luta. Parece que elas acontecem por acontecer e parecer legal. Sem falar do surgimento do tal Robin, que aqui é uma menina, mas não sabemos quem é e o porquê daquilo, já que simplesmente ela veste a roupa e decide sair pulando pela cidade ajudando o Batman. 

Portanto, achei esta primeira parte ágil, dinâmica e movimentada. Entretanto, superficial com seus personagens e dramas, e o resultado final acaba não fazendo jus a icônica HQ escrita por Frank Miller, e soa como mais um longa metragem animado do herói. Nada mais!

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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