The Last Exorcism: Part II-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: Ed Gass-Donnelly
Sinopse: Após escapar do ritual realizado por um culto, que desejava que ela desse a luz a um filho demoníaco, a jovem Nell Sweetzer (Ashley Bell) é encontrada suja e completamente aterrorizada na floresta. Apesar de ser examinada por uma equipe médica, Nell não se lembra bem do que lhe aconteceu. Ela decide se mudar para a pequena cidade de Davreaux, onde tenta recomeçar a vida em um lar para garotas abandonadas. Entretanto, não demora muito para que o demônio Abalam volte a atormentá-la. Desta vez, Nell poderá contar com uma poderosa equipe de exorcistas, que conhecem as técnicas mais avançadas para livrá-la de uma vez por todas desse mal.
Particularmente o primeiro "O Último Exorcismo", lançado em 2010, não causou muito impacto não. Talvez por causa da grande leva de filmes que usavam o artificio da "câmera amadora" lançados na época, mais ainda assim, a série sabia onde queria chegar e fez relativo sucesso, condicionando a realização de uma continuação.
Neste parte 2 segue-se a história da personagem do original Nell Sweetzer, agora mais crescida. A estrutura documental com câmera na mão é deixada de lado e a trama foca-se mais no suspense do demônio Abalam, que possui Nell no primeiro, do que necessariamente no ritual de exorcismo.
Artifícios clichês como personagens olhando fixamente para a câmera, visões, contorções, aparelhos que ligam do nada são frequentes ao longo de todo o filme. A trilha sonora torna-se essencial já que é ela que surge como o principal motivo de alguns sustos.
Mas como um todo, "O Último Exorcismo - Parte 2" perde a linha criativa que ao menos existia no anterior. Aqui, o que temos é um apagado exemplar de suspense que não assusta, segue arrastando sua história buscando meios de aumentar cada vez mais a tensão, como por exemplo, colocar uma profecia de fim do mundo e abrir atalhos para possíveis continuações.
Sem causar impacto algum, "O Último Exorcismo - Parte 2" decepciona pela falta de ousadia e criatividade. Descartável!
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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