Texas Chainsaw 3D-EUA
Ano: 2013 - Dirigido por: John Luessenhop
Sinopse: 1974, uma pequena cidade no interior do Texas. Uma garota escapou de um massacre que matou cinco pessoas e é criada sem saber a verdade sobre seu passado. Já adulta, Heather Mills (Alexandra Daddario) é surpreendida ao ser informada que é a beneficiária da herança de uma avó que nem sabia existir. Ao lado dos amigos Nikki (Tania Raymonde), Ryan (Trey Songz) e Kenny (Kerum Milicki-Sanchez), Heather viaja ao Texas para conhecer a mansão que herdou. Entretanto, ela tem duas regras a seguir: não pode vender a mansão e precisa seguir à risca as instruções deixadas pela avó em uma carta. O problema é que, antes mesmo de abrir esta carta, Heather é surpreendida por outro parente que também sobreviveu ao massacre de décadas atrás.
Quando “O Massacre da Serra Elétrica” estreou em 1974 surpreendeu a muitos pela crueza e violência de suas cenas e tornou-se um clássico do gênero e é considerado um dos mais importantes filmes de horror do cinema. Teve um remake desastroso em 2003, que não tinha nenhuma ligação com o original, e agora, temos este filme dirigido por John Luessenhop (Ladrões) que é uma continuação do filme de 1974, passando logo após os acontecimentos mostrados no longa setentista.
Talvez este seja o detalhe mais bacana neste novo “O Massacre da Serra Elétrica”. A introdução resgata cenas do original, criando uma base para aqueles que nunca viram o filme antigo se sintonizarem na história. Em seguida, já conhecemos os novos personagens que serão perseguidos pelo psicopata Leatherface, e aqui vamos ter uma abordagem familiar da história do assassino.
Colocar humanidade em um psicopata, principalmente em um personagem brutal e cruel como Leatherface, é uma atitude arriscada. Foram fazer isso com Freddy Krueger no recente “A Hora do Pesadelo” e tudo aquilo de mais temível e enigmático no personagem foi pelos ares. Entretanto, a maneira como os roteiristas Adam Marcus, Debra Sullivan e Kirsten Elms fazem aqui, surpreendentemente soa crível, não tira a frieza do personagem e faz com que nós se interessemos por ele.
Quando disseram que no final Leatherface ficava sentimental e etc, pensei que teria relação com sua natureza e este começaria a pensar nos seus atos, mas ao relacionar o personagem com sua linhagem familiar, tal atitude convence trazendo maior profundidade a sua história. O filme não fala de origem mostrando como ele se tornou esse assassino frio, pois assim já seria demais, porém, tal humanidade mostrada não prejudica nem diminui a violência de seus atos e sua natureza. E quando Leatherface luta ao lado da protagonista no grande clímax, poxa, é um momento empolgante e animador.
Portanto, ainda que não seja uma obra prima, ao menos este “O Massacre da Serra Elétrica – A Lenda Continua” respeita o original, traz novo fôlego a série e mostra-se um entretenimento empolgante e divertido, com momentos inspirados.
Já o 3D vale por algumas partes aonde a motosserra chega bem próximo do público, mas fora isso, é desnecessário e o que vale mesmo é o próprio filme, que confesso, me divertiu muito.
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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