House at the End of the Street-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Mark Tonderai
Sinopse: Dispostas a conquistar uma nova vida, a jovem Elissa (Jennifer Lawrence) e sua mãe Sarah (Elisabeth Shue), que se separou recentemente, se mudam para uma grande casa em uma nova cidade. O negócio só foi possível porque o imóvel vizinho ao delas foi palco de um duplo assassinato e assim o aluguel ficou mais baixo. Mas tudo na vida tem um preço e quando Elissa começa a se relacionar com Ryan (Max Thieriot), o único sobrevivente da família assassinada, as coisas começam a mudar radicalmente, trazendo à tona problemas entre mãe e filha, além de conflitos com os vizinhos da região, que acabam envolvendo também a polícia local.
A atriz Jennifer Lawrence tornou-se a queridinha dos Estados Unidos. Além de bonita, simpática e talentosa, ganhou destaque com o drama “Inverno na Alma”, onde recebeu sua primeira indicação ao Oscar, depois protagonizou o longa “Jogos Vorazes” e ficou conhecida do grande público e este ano levou o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em “O Lado Bom da Vida”. Lawrence têm apenas 22 anos. E nesse meio de sucessos e filmes elogiadíssimos, a atriz estrela este suspense chamado “A Última Casa da Rua”, que foi lançado sem muito alarde e agora chega às locadoras.
O filme marca a estreia de Mark Tonderai como diretor de um longa para cinema. Ele é mais conhecido como roteirista e diretor de alguns trabalhos para a TV. Neste “A Última Casa da Rua”, Tonderai parece apostar em Jennifer Lawrence para dar ao filme maior destaque, no entanto, nem Lawrence e muito menos ele conseguem criar algo envolvente.
Além da história não ser uma das mais originais, um dos problemas deste “A Última Casa da Rua” é apresentar todos os segredos e situações logo de imediato ao público. O clima do inicio parece ser daqueles filmes envolvendo o sobrenatural, mas depois logo muda para um thriller de serial killer da pior qualidade.
Sem buscar formar a figura do assassino, ao longo da história o que era pra ser a surpresa no ato final, torna-se minuto após minuto algo cada vez mais evidente, e quando chegamos ao grande clímax já não tem tanto impacto assim.
Agora, tudo bem, o filme vira um thriller de assassino que procura esconder quem é o psicopata para depois revelar. Mas como já falei nós já sabemos quem é, não é nada surpreendente, então, nem criar tensão e o suspense em cima das atitudes do camarada o diretor Mark Tonderai consegue. O final pega inspiração em “O Silêncio dos Inocentes” com uma cena onde a protagonista tenta matar o assassino em um local com as luzes todas apagadas, e também em obras como “Psicose” em relação aos motivos da insanidade do individuo.
Mas tudo é tão insosso, previsível e mal apresentado ao público que é triste ver Jennifer Lawrence desperdiçar seu talento e carisma em algo tão banal e descartável.
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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