CAÇA AOS GÂNGSTERES

Caça aos Gangsteres-EUA

Ano: 2012 - Dirigido por:

Sinopse: Los Angeles, final da década de 1940. Mickey Cohen (Sean Penn) é um dos líderes da máfia do Brooklyn. Quando ele decide expandir suas atividades pelo oeste dos Estados Unidos, um grupo especial da polícia, o Gangster Squad, é encarregado de capturá-lo. O filme conta com Sean Penn, Ryan Gosling, Josh Brolin, Emma Stone, Nick Nolte, e Giovanni Ribisi nos papéis principais.

Filmes de gângsteres se tornaram meio que um subgênero em Hollywood. Nas décadas de 80 e 90 o cinema norte americano vivenciava sua melhor fase com obras clássicas como a trilogia “O Poderoso Chefão”, “Os Bons Companheiros”, “Scarface”, “Os Intocavéis”, “L.A Cidade Proibida” e dentre outros. Nesse novo século o gênero pode não ter o mesmo frescor de seus tempos vindouros, mas continua gerando ótimos materiais como “O Gângster”, “Os Infiltrados” e a série “Boardwalk Empire”. 

Dirigido por Ruben Fleischer, que estreou como diretor com um filme bastante divertido chamado “Zumbilândia”, e depois lançou o esquecível e sem graça “30 Minutos a Menos”, Flescher apresenta aqui o seu terceiro trabalho sem inventar muito e seguindo a risca o padrão de um filme de gângster. Não que isso faça desse “Caça aos Gângsteres” uma obra prima. 

Abusando com gosto dos clichês do gênero e criando uma fita esteticamente muito atraente, “Caça aos Gângsteres” é mais do mesmo. Usando muita câmera lenta para engrandecer as cenas de ação buscando mostrar detalhes como: alguém levando um tiro, uma arma atirando, alguma explosão ou mesmo os cartuchos de balas caindo ao chão, a direção de Fleischer não é nada original ou maravilhosa. 

Nitidamente buscando inspiração em filmes como os já citados “Scarface”, “Os Intocáveis” e “L.A – Cidade Proibida” vejo “Caça aos Gângsteres” como uma obra sem grandes pretensões, que abusa dos clichês e pretende ser apenas um bom entretenimento. Mas quando estamos acostumados com obras primas como as citadas no começo do texto, fica difícil engolir.

Principalmente por ter uma história tão previsível que já sabemos como tudo irá acontecer. E o pior é que acertamos tudo mesmo.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela