Den skaldede frisør-DINAMARCA
Ano: 2011 - Dirigido por: Susanne Bier
Sinopse: Ida (Trine Dyrholm) está passando por um terrível inferno astral. Além de se recuperar de uma doença, ela descobre que seu marido a está traindo com uma jovem contadora. De quebra, ainda sofre um acidente de carro quando está indo para o casamento da filha, em plena Itália. O que Ida não imaginava é que o outro carro envolvido no acidente pertencesse a Philip (Pierce Brosnan), o pai do noivo. Diante da situação, eles resolvem ir juntos ao local da cerimônia e, ao chegar, começam a se envolver romanticamente.
Eu não gosto muito do começo deste “Amor É Tudo o Que Você Precisa”. Dirigido por Susanne Bier, ganhadora do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em Um Mundo Melhor”, de diálogos horríveis, como quando a protagonista, chamada Trine Dyrholm, chega em casa e encontra o seu marido no sofá com outra mulher, e durante a discussão sua personagem parece mais preocupada de ter sido no sofá de couro da sua mãe do que necessariamente no ato da traição. Particularmente acho esse tom de comédia involuntária desfocado da proposta geral do filme.
Entretanto, felizmente Susanne Bier, que também assina o roteiro ao lado de Anders Thomas Jensen, do meio em diante deixa de lado esse lado comédia e aprofunda-se nas tramas presentes no filme. O romance entre a protagonista e o personagem de Pierce Brosnan, o casamento de sua filha com o filho de Pierce Brosnan e outras que servem para incrementar essas duas principais.
Com isso, temos um filme que vai amadurecendo com o seu desenrolar. A segunda metade de “Amor É Tudo o Que Você Precisa” possui o tom ideal de uma verdadeira comédia romântica. Sutil em seu humor, tocante em seu drama e prazeroso em sua resolução, o longa é um deleite de se assistir.
Com um ótimo elenco e paisagens belíssimas da Itália, “Amor É Tudo O Que Você Precisa” talvez seja a comédia romântica que você procura em meio a tantas tão banais e descartáveis como Hollywood vem fazendo hoje em dia. Não é uma obra prima nem nada, mas não só é divertida, como uma experiência relaxante e prazerosa. Vale a pena!
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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