Stand Up Guys-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Fisher Stevens
Sinopse: Val (Al Pacino) acaba de cumprir 28 anos de cadeia e no dia de sua saída foi recepcionado por Doc (Christopher Walken), seu antigo parceiro do crime. Daquele momento em diante, a amizade dos dois será colocada em xeque, uma vez que um líder criminoso planeja para eles um futuro fora do comum, com o único objetivo de vingar a morte do filho. Diante deste cenário, as horas seguintes da dupla serão regadas a drogas, mulheres, perseguições, roubos, pancadaria e tiros. Ignorando a idade avançada, eles partem para uma espécie de tudo ou nada, sem qualquer certeza de como tudo isso acabará, mas certos de que a lealdade entre eles pode ser a melhor arma que já tiveram nas mãos.
Al Pacino é de longe o meu ator predileto de Hollywood! Um dos grandes nomes de sua geração, Pacino me conquistou desde a trilogia “O Poderão Chefão” passando por obras excelentes como “Espantalho”, “Um Domingo Qualquer”, “Serpico”, “Fogo Contra Fogo”, “Scarface”, “Um Dia de Cão”, “O Pagamento Final”, “O Informante”, “Donnie Brasco”, o estonteante “Perfume de Mulher” e o super envolvente “Advogado do Diabo”. Sem falar de outros filmes memoráveis desse grande ator.
Porém, Pacino é aquele veterano que com o envelhecimento não vêm recebendo propostas dignas de seu verdadeiro talento, protagonizando longas esquecíveis como “As Duas Faces da Lei” e “Anti Heróis” e outros detestáveis como o horripilante “Cada Um Tem A Gêmea Que Merece”, no qual recebeu o prêmio de Pior Ator Coadjuvante no Framboesa de Ouro do ano passado.
Investindo no carisma de Al Pacino e de outros grandes atores como Christopher Walken e Alan Arkin, este “Amigos Inseparáveis” sustenta-se unicamente nesse quesito, e se a intenção era criar uma comédia onde a graça seria ver esses três atores reunidos em perseguições e tiroteios como forma de brincar com a carreira de cada um, já que tramas policiais sempre estiveram presentes em seus trabalhos, principalmente nos de Pacino e Walken, o resultado final acaba sendo uma fita extremamente sem graça, sem ritmo, empolgação e originalidade.
Colocar atores icônicos e já velhos voltando à ativa está sendo moda em Hollywood. E se deu certo com “Os Mercenários” ou mesmo com o bem divertido “O Último Desafio”, este daqui não consegue aproveitar bem o carisma dos seus protagonistas.
Começando de um jeito e terminando do mesmo jeito, o filme pouco desenvolve cada personagem e nenhum consegue ser interessante. A trama envolvendo bandidos e acerto de contas é tão mal construída que o vilão soa desnecessário e sem necessidade, fazendo nada e acrescentando zero a história.
Começa até com certo ar de novidade e envolvente, mas com o desenrolar o filme vai ficando arrastado e sem rumo. O diretor Fisher Stevens fica sem saber o que fazer e vai estendo, estendo sem chegar a lugar algum. Piadas envolvendo viagra e a capacidade sexual de cada um acabam sendo os pontos altos do filme, e são usadas mais de uma vez.
Portanto, faltou mais ação e criatividade neste “Amigos Inseparáveis”. Mostrar com mais entusiasmo os três parceiros revivendo os bons tempos, colocando eles em perseguições e tiroteios mais empolgantes. Aqui, tudo é muito parado e cansativo, demorando a acontecer. E quando acontece... Quando a coisa promete melhorar... Termina!
Decepção!
Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela
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