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segunda-feira, 27 de maio de 2013

O ACORDO

Snitch-EUA
Ano: 2012 - Dirigio por: Ric Roman Waugh

Sinopse: Um adolescente é preso injustamente por um crime que não cometeu e, após ser julgado, acaba sendo condenado a 10 anos de prisão. Desesperado, seu pai John Matthews (Dwayne Johnson) está disposto a qualquer acordo para livrá-lo da cadeia. É quando recebe a proposta de uma promotora federal (Susan Sarandon) para que trabalhe como agente infiltrado em uma operação em andamento, que tem por meta capturar um poderoso chefão das drogas (Benjamin Bratt).


Não tenho nada contra Dwayne Johnson e confesso que o considero um ator de carisma que tanto em filmes de ação quanto em suas embarcadas em obras infantis convence e diverte sem exagerar na dose. Neste “O Acordo”, Johnson faz o seu primeiro grande drama e busca provar ser muito mais do que um “garanhão bombado”. 

Johnson interpreta John Matthews, empresário no ramo de construção que decide trabalhar junto com a policia para prender um traficante de drogas em troca da liberdade de seu filho, que foi preso injustamente acusado de tráfico de drogas. Obviamente que no decorrer dessa história surgirão imprevistos e obstáculos que podem comprometer o êxito da operação impedindo que os planos de John se concretizem. 


Dirigido por um tal de Ric Roman Waugh, que trabalhou vários anos como dublê em filmes como “Maquina Mortífera 2”, “Soldado Universal”, “Hook – A Volta do Capitão Gancho” e dentre outros, Waugh faz sua estreia na direção de um longa e assina também o roteiro que foi baseado numa história real. 

Repito que não tenho nada contra Dwayne Johnson e acho que é um sujeito carismático que faz um bom trabalho aqui. Não digo ser um grande papel dramático, mas ao menos o ator convence não soando forçado ou rígido, como outros astros de ação já mostraram ser nesse tipo de filme. 


O diretor Ric Roman Waugh nitidamente buscou seguir uma linha mais certa em sua estreia querendo agradar o grande público. “O Acordo” tem tensão, ação e um drama genérico de pai e filho com uma trilha sonora sempre elevada ao fundo insistindo pra gente chorar. A fotografia é densa, a câmera de Waugh é sempre na mão e bem próxima ao rosto dos personagens, e tudo é construído buscando extrair a emoção de quem assiste. Ainda que seja “Baseado em Fatos Reais”, o filme é previsível do início ao fim e em nenhum momento acreditamos que possa acontecer algo de inesperado. 

O Acordo” não irá decepcionar nas locadoras, vai agradar várias pessoas e muitos irão elogiar Johnson dizendo ser um filme bem diferente em sua carreira. Porém, está longe de ser um grande drama ou um filme memorável. Desligou, esqueceu!

Nota:  «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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