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quinta-feira, 18 de julho de 2013

O QUARTETO

Quartet-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Dustin Hoffman
Elenco: Maggie Smith, Tom Courtenay, Billy Connolly, Pauline Collins

NOTA: «««««

Sinopse: Cissy (Pauline Collins), Reggie (Tom Courtenay) e Wilfred (Billy Connolly) vivem em um lar para músicos aposentados. Diversas personalidades famosas, hoje aposentadas, convivem juntas, treinando seus dotes musicais e relembrando os tempos de sucesso. Todos os anos a casa realiza um concerto para recolher fundos que permitem a sobrevivência da instituição. A celebração, é claro, é feita com apresentações musicais. Porém, quando Jean (Maggie Smith), ex-esposa de Reggie, integra a casa de repouso, a harmonia do local é quebrada. Enquanto os organizadores da festa vêem na presença de Jean uma oportunidade única de refazer o famoso quarteto que interpretou Rigoletto, com Cissy, Reggie e Wilfred, a nova habitante recusa-se a cantar. As amizades e os amores de antigamente são questionados na tentativa de convencê-la.


Primeiro filme dirigido pelo ator Dustin Hoffman, “O Quarteto” é um tipo de filme que se sustenta nos ótimos atores que compõe o seu elenco. Baseado numa peça teatral escrita pelo também roteirista Ronald Harwood, Hoffman consegue extrair interesse de uma história simples e nos fazer se interessar pelos personagens da trama. 

O roteiro assinado pelo ótimo Ronald Harwood (que escreveu obras marcantes como “O Pianista” e “O Escafandro e a Borboleta” e foi o autor da peça que inspirou este filme) concentra-se na história envolvendo o tal quarteto do título, que no passado interpretaram a ópera “Rigoletto” juntos, e terão que lidar, depois de muitos anos, com o reencontro e os ressentimentos do passado. 


Como falei, a história de “O Quarteto” é algo bem simples. Não temos um drama impactante ou cenas marcantes, mas o elenco está tão à vontade e é tão talentoso, que por causa do carisma de atores como Maggie Smith, Tom Courtenay, Billy Connolly e Pauline Collins, o filme torna-se uma experiência não só gratificante como algo singelo e tocante. Vale à pena!

Comentário por Matheus C. Vilela

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