Pages

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

MARLEY E EU 2 - FILHOTE ENCRENQUEIRO

Marley and Me - The Puppy Years/EUA
Ano: 2011 - Dirigido por: Michael Damian


Baseado em uma história real cujo final é impossível de se fazer uma continuação, ao menos com a personagem Marley, Marley e Eu, lançado em 2008, foi um grande sucesso de público e crítica que encantou pela divertida e emocionante história de Marley e seu dono John Grogan. Porém, quando descobri que foi lançada uma “continuação” diretamente para DVD intitulada Marley e Eu 2 – Filhote Encrenqueiro, fiquei simplesmente sem reação e decidi assistir por mera curiosidade e por ser um grande fã do primeiro filme.


O filme em si não é e nem pretende ser uma continuação, muito pelo contrário, ele tem um estilo e objetivos completamente diferentes do primeiro e usa o nome "Marley e Eu" apenas para atrair pessoas, como eu por exemplo.

Pelo tamanho do cachorro aqui, entendemos que a história se passa durante a fase criança do animal com a família do jornalista John Grogan, que aqui é apenas citada. E como não temos os atores do original e a história é toda inventada, a solução encontrada foi fazer com que Marley passasse uma temporada com a irmã de Jennifer Grogan (interpretada por Jennifer Aniston no original), podendo assim, criar uma trama própria isenta da necessidade de envolver o primeiro filme.


Na intenção de possuir algo que tornasse mais divertido e animado o filme, os roteiristas optam pela mais insuportável idéia que o cinema já inventou: animais falantes! É isso mesmo! Neste segundo tanto Marley quanto qualquer outro animal do filme fala, e juntamente com uma filmagem amadorística que lembra bastante aqueles seriados infantis da Disney Channel ou Nickelodeon, a película resume-se a um mero filme para crianças de 3 a 5 anos de idade. Algo constrangedor e patético para quem é mais velho e já viu o primeiro filme e/ou leu o livro. E como se não bastasse ter animais falantes, os roteiristas injetam ainda piadas de tombo e comida voando com vilões caricatos e idiotas.

Talvez se tivessem criado algo sem envolver a história de John Grogan, eu teria visto com outros olhos sem ter o filme original nem o livro em mente. Porém, tiveram que usar o “Marley e Eu” e estragar tudo, me proporcionando uma das piores experiências do ano.

 Nota: «««««
Comentário por Matheus C. Vilela

0 comentários: