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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

HOTEL TRANSILVÂNIA

Hotel Transylvania/EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Genndy Tartakovsky

Sinopse: O Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. O local é comandado pelo Conde Drácula (Adam Sandler), que resolve convidar os amigos para comemorar, ao longo de um fim de semana, o 118º aniversário de sua filha Mavis (Selena Gomez). O que ele não esperava era que Jonathan (Adam Samberg), um humano sem noção, fosse aparecer no local justo quando o hotel está repleto de convidados e, ainda por cima, se apaixonasse por Mavis.


A primeira vista Hotel Transilvânia parecia uma ótima de ideia, de juntar os clássicos monstros do cinema numa mesma animação e desenvolver ali uma história que homenageasse tais personagens com humor, suspense e empolgação. Porém, o resultado final é um bobo, de humor barato e trama rasa que preza mais as piadas do que um bom roteiro. Nem mesmo a direção de Genndy Tartakovsky, que faz sua estreia na direção de um longa animado e foi criador de desenhos originais como “Laboratório do Dexter” e “Samurai Jack”, aqui, não apresenta sua marca e segue apenas a fórmula proposta pelo estúdio. 

O filme tem um ritmo bem agitado e piadas uma atrás das outras brincando o tempo todo com os monstros e suas peculiaridades. O longa irá agradar as crianças que vão achar divertido e engraçado, pois o foco acaba sendo justamente elas. Nesse quesito, o filme atinge o alvo. 


Porém, para os maiores vai parecer uma animação totalmente descartável. Em meio a filmes grandiosos e com boas tramas como os feitos pela Pixar, Disney e Dreamworks nesses últimos anos, “Hotel Transilvânia” é um exemplar que mostra falta de criatividade e com fórmula vencida. Ou mal usada, já que existem animações cujos clichês são bem desenvolvidos. Mas aqui, nenhum personagem é interessante e tem um papel significativo no filme. Particularmente, achei bobo e esquecível!

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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