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sexta-feira, 19 de abril de 2013

HISTERIA

Hysteria-EUA
Ano: 2011 - Dirigido por: Tanya Wexler

Sinopse: No século XIX, muitas mulheres eram diagnosticadas com histeria. Segundo o Dr. Robert Dalrymple (Jonathan Pryce), famoso especialista em medicina da mulher, essa doença exclusivamente feminina "dominava" quase que população feminina de Londres. Por acreditar que a origem do problema encontrava-se no útero, ele tratava suas pacientes com longas massagens na vagina, provocando assim um outro efeito, mais conhecido como prazer sexual. Ao dar oportunidade para que o jovem Dr. Mortimer Granville (Hugh Dancy) começasse a dar consultas no seu consultório, o local passa a receber cada vez mais pacientes, provocando no rapaz um grave problema nas mãos. Disposto a combater a dor crônica que sentia, ela acaba descobrindo em um aparelho criado por seu amigo e inventor Edmund St John-Smythe (Rupert Everett) uma solução que iria atender a ele e também as mulheres: um massageador elétrico. Baseado em fatos reais sobre a criação do aparelho, também conhecido nos dias atuais como vibrador, consolo, entre outros nomes.


Primeiro filme da diretora Tanya Wexler, “Histeria” relata o surgimento do brinquedo sexual mais popular do mundo: o vibrador. Wexler adota um tom cômico sutil ao melhor estilo inglês e faz um filme sem besteiras focado na resolução dos personagens. 

Além de termos o desenrolar das situações que levaram a criação do aparelho, também temos tramas paralelas de certos personagens como a filha moderna e fora de época interpretada por Maggie Gyllenhaal e a do personagem principal, interpretado por Hugh Dancy, que despertará um interesse amoroso por ela. 


Justamente por ter essas diferentes tramas é que o foco central da história se perde, já que em muitos momentos o surgimento do vibrador acaba sendo deixado de lado e lembrado apenas minutos antes do final. Nesse meio tempo, a preocupação fica sendo a trama da personagem de Gyllenhaal com a do protagonista. 

Mas enfim, “Histeria” é um filme leve, bem produzido e com atores carismáticos que seguram bem os seus papéis. Simples e com aquele leve humor inglês, o longa é um entretenimento que merece uma conferida!

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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