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quinta-feira, 4 de abril de 2013

O CORVO

The Raven-EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: James McTeique

Sinopse: O escritor Edgar Alan Poe (John Cusack) está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos e ainda sequestrou sua noiva Emily (Alice Eve). Para ajudá-lo na investigação, o detetive Emmet (Luke Evans) assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a inteligência do autor num jogo de gato e rato.


Antes de Arthur Conan Doyle chegar com o seu Sherlock Holmes e dominar o circuito literário de histórias sobre investigações criminais das mais inusitadas possíveis, Edgar Alan Poe é um dos grandes nomes desse gênero e inspirou não só Conan Doyle como também inúmeros romances criminais. 

O interessante deste “O Corvo” é que ele pega uma das mais conhecidas histórias do autor e o coloca dentro de sua própria história. O filme se passa nos últimos dias de vida de Alan Poe que foi encontrado nas ruas de Baltimore em estado de delirium tremens, há hipóteses que ligam o ocorrido ao seu problema com álcool. 


Dirigido por James McTeique, que comandou aquele horrível “Ninja Assassino”, mas também fez “V de Vingança” que gosto muito, McTeique sabe conduzir uma ação e criar o suspense, sua direção neste “O Corvo” é competente. O problema é que o filme pouco impressiona em seu desenrolar por ser bem clichê e previsível. Uma trama nada intrigante ou que nos surpreenda. Com isso, o resultado final é um filme eficiente, mas nada marcante ou memorável. 

Com os últimos filmes do “Sherlock Holmes” e toda a revitalização dada por Guy Ritchie ao personagem, este “O Corvo” tenta beber da mesma fonte, a única diferença é que aqui não temos o humor, nem a narrativa empolgante dos filmes de Ritchie. E, infelizmente, nem um protagonista forte como o Sherlock Holmes de Robert Downey Jr. Uma pena, pois estamos falando aqui de Edgar Alan Poe e temos um ator competente que é John Cusack no papel. Poderia ser melhor!

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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