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terça-feira, 23 de outubro de 2012

A DAMA DE FERRO

The Iron Lady/Reino Unido
Ano: 2011 - Dirigido por: Phyllida Lloyd


Sinopse: Antes de se posicionar e adquirir o status de verdadeira dama de ferro na mais alta esfera do poder britânico, Margaret Thatcher (Meryl Streep) teve que enfrentar vários preconceitos na função de primeiro-ministra do Reino Unido em um mundo até então dominado por homens. Durante a recessão econôminica causada pela crise do petróleo no fim da década de 70, a líder política tomou medidas impopulares, visando a recuperação do país. Seu grande teste, entretanto, foi quando o Reino Unido entrou em conflito com a Argentina na conhecida e polêmica Guerra das Malvinas. 



O meu medo desde o inicio era ter a diretora Phyllida Lloyd no comando. Tudo bem que sua estreia nos cinemas foi com um musical que gosto muito, Mamma Mia!, que tinha também Meryl Streep como protagonista. No entanto, pelo fato de ser uma diretora proveniente do teatro e, mesmo Mamma Mia! sendo excelente, a direção era cheio de falhas. E ter esse tipo de diretora numa biografia sobre uma das figuras mais controvérsias do século XX é de se ter um frio na barriga. E, infelizmente, meu medo se tornou realidade. Phyllida é bastante falha na direção deste A Dama de Ferro. Ela não consegue explorar a emoção dos personagens e, ao tentar instigar o público com a câmera em certos momentos, acaba causando cansaço e preguiça.


Mas os erros não são somente de Phyllida Lloyd, mas também do roteirista Abi Morgan, que opta por focar na debilidade de Margareth nos dias de hoje e mostrar momentos de sua vida por meio de flashbacks, criando uma falta de linearidade e impedindo que o público a conheça melhor, criando assim, uma história bem superficial.

Entretanto, o que merece destaque e aplausos é sem dúvida a atuação de Meryl Streep que merece ganhar o Oscar de melhor atriz. Streep realiza uma de suas melhores atuações da carreira sumindo completamente no papel. Nós nem percebemos que existe uma atriz ali, pensamos que é mesmo a própria Margareth Thatcher que estamos assistindo.


E também o trabalho de maquiagem é estupendo. Streep tanto na velhice quanto em sua fase política ficou idêntica em todos os aspectos com a verdadeira Thatcher. Outro detalhe também digno de um Oscar.

Mas pena que o filme desperdice uma personagem com uma história tão rica, cheia de lutas e polêmicas, com um filme insosso e pouco relevante. Só Meryl que vale a pena!

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

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