Pages

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PROMETHEUS

Prometheus/EUA
Ano: 2012 - Dirigido por: Ridley Scott

Sinopse: O diretor Ridley Scott retorna ao gênero que ele ajudou a definir, criando um épico de ficção-científica original em um dos lugares mais perigosos do universo. O filme une uma equipe de cientistas e exploradores em uma jornada que testará os limites físicos e mentais, colocando-los em um mundo distante, onde eles descobrirão as respostas para nossos dilemas mais profundos e para o grande mistério da vida.


Desde “Gladiador”, o diretor Ridley Scott não trilhava o caminho da ficção científica. Passou pelo suspense, a ação e até a comédia romântica, e agora Scott, que se consagrou em Hollywood por causa de obras primas da ficção científica como “Alien – O Oitavo Passageiro” e ”Blade Runner”, retorna ao gênero que fez o seu nome realizando, ainda que não tão evidente, um prelúdio de seu icônico “Alien – O Oitavo Passageiro”, de 1979. 


De começo, “Prometheus” começa maravilhosamente bem. Scott cria um clima de suspense que lembra bastante o seu clássico filme de 1979 e nos remete em muitos momentos àquela sensação gerada em sua grande obra prima. No entanto, do meio em diante, “Prometheus” transforma-se em apenas mais um blockbuster de ação, que temos suspense, mortes e um decorrer previsível e comum. Ou seja, mais do mesmo. 

Não que o filme seja ruim ou desagradável de se assistir, no entanto, a expectativa por ser um prelúdio de “Alien – O Oitavo Passageiro” era grande, mas o resultado final não passa de um típico suspense com ação e muitos efeitos especiais. Estes, por sinal, são um dos fortes candidatos ao Oscar, já que são brilhantemente bem feitos e usados. Afinal, os efeitos é o principal destaque da obra, já que é praticamente todo o filme e destacam-se pelo realismo e beleza nas cenas. Uma boa pedida para se ver em blu-ray. 


Porém, o efeito gerado por “Prometheus”, ao menos para mim, foi nada mais nada menos que um bom entretenimento, daqueles que você assiste, se envolve e depois nem lembra.

Nota: «««««

Comentário por Matheus C. Vilela

0 comentários: